domingo, 5 de outubro de 2014

O Ensino Médio Noturno Diferenciado da E. E. Capitão Mor Galvão promove seminário dentro do projeto Póliticas Públicas - "O Papel do Ser Cidadão"

    A Escola Estadual Capitão Mor Galvão frente ao corpo docente e discente está desenvolvendo um trabalho no Ensino Médio Noturno Diferenciado com um projeto interdisciplinar: POLÍTICAS PÚBLICAS, “O PAPEL DO SER CIDADÃO”. O Seminário aconteceu no dia 1º de o0utubro, as 19 horas,  no auditório da referida escola e teve como objetivo possibilitar uma reflexão sobre a democracia, no que se refere às políticas públicas, lançando mão dos conhecimentos adquiridos, correlacionando-os com as situações do seu cotidiano.
 

PROGRAMAÇÃO:
Abertura com as bandeiras conduzidas pelos alunos
 
 

Composição da mesa e boas vindas pela técnica da 9ª Dired Maria Sueli Fernandes

Momento do Hino Nacional Brasileiro e o Hino Da Escola Estadual Capitão Mor Galvão com o Coral  do programa Mais Educação.
 

        Enquete da peça teatral Teatro do Vampiros com o grupo de teatro APARTE composto pelos alunos do Ensino Fundamental desta instituição de ensino.
 
 
 

Expositores dos temas:
·       Políticas Públicas e Educação: Jorian Pereira dos santos (Gestor da Escola Estadual Capitão Mor Galvão, graduado em Matemática pela UFRN e mestrando em Matemática Aplicada, Coordenador Geral do SINTE/RN /Regional Currais Novos).
 

·       Visão geral de Políticas Públicas na sociedade contemporânea: Lidiane Gislayne da Silva ( Coordenadora da SEMTHAS, Coordenadora do Curso de Serviço Social da Universidade Anhanguera, Graduada em Serviço Social, Pós-graduada em gestão Pública).
 

·       Políticas Públicas e o fomento a Cultura: Ronaldo Gomes da Silva (Graduado em Letras/UFRN, Coordenador Geral da Fundação Cultural José Bezerra Gomes, Ex-Coordenador da Biblioteca Pública Municipal, Artista Popular).

         Quando planejamos projetos e atuamos nele, somos capazes de levar os nosso jovens a refletir o seu papel na sociedade em que encontra-se einserida, pois A principal meta da educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas, não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram. Homens que sejam criadores, inventores, descobridores”.
Irene Maria de Medeiros
Professora Orientadora da Telessala
Pedagoga/Especialista em tecnologias em Educação

Professora Irene Medeiros da E. E. Capitão Mor Galvão foi matéria na Plataforma do Letramento

Professores de diversas regiões do país relatam suas experiências de letramento inovadoras


Conexões entre educação, celular e cinema
A educadora potiguar Irene Maria de Medeiros, natural de Serra Negra do Norte (RN), mora em Currais Novos, a pouco mais de 170 km de Natal, região conhecida como Sertão do Seridó. Graduada em Pedagogia pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), pós-graduada na área de Tecnologia em Educação e apaixonada pela educação, acredita que é possível aprender a aprender na sala de aula. “Na minha opinião, o surpreendente foi o fato de um simples celular fazer uma diferença enorme na produção de um filme. O que às vezes é o vilão na aula pode ser um instrumento de grande valor para o processo educacional.”

O prazer de educar na arte do fazer cinema, desenvolvido com uma turma do 3º ano do Ensino Médio noturno na Escola Estadual Capitão Mor Galvão, resultou, inesperadamente, de outro projeto desenvolvido no primeiro semestre de 2012. “Os trabalhos de seminário sempre são apresentados na sala em que atuo. Então sugeri aos alunos que não fizessem só slides e sim vídeos. Para a minha surpresa, um grupo produziu um curta-metragem com o celular na disciplina de Sociologia sobre o tema ‘meu voto consciente’.”

O vídeo ficou tão interessante que Irene inscreveu os alunos num concurso do Tribunal de Justiça estadual (TJRN) e eles conseguiram o 1º lugar. “Como estes alunos gostavam de filmar e o celular era um problema de disciplina na escola, resolvi sugerir a este grupo de alunos fazer um filme. Então, montou-se o projeto", conta a professora.

Realizar um projeto cujo resultado final é um filme não é fácil, principalmente quando não há recursos financeiros. Para o sucesso da iniciativa, foi necessário conquistar aliados. O primeiro parceiro foi a escola, aprovando as ideias e colocando, na medida do possível, materiais disponíveis para a execução das filmagens, fornecendo alimentação para os alunos, material para confecção das roupas, entre outros. Foram selecionados mais alunos para fazer parte da equipe. As filmagens aconteciam nos fins de semana, numa fazenda próxima à cidade, cujos proprietários também se tornaram parceiros. Assim nasceu o filmeA revolta de Lampião.

Mas o projeto não se limitou à produção do vídeo. A turma também produziu um DVD, convites, camisetas e banners para o lançamento do filme. Irene destaca como aspectos importantes da iniciativa a possibilidade de trabalhar com muitas linguagens, temas e conceitos em um único projeto, pois é desenvolvido o roteiro, há a interpretação, a filmagem, edição.

Como fatores impulsionadores de projetos criativos na escola, a educadora ressalta o papel do professor, mas valoriza também a humanização da escola e o desenvolvimento de uma consciência educativa, técnica e gestora.